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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vencedor? Quem? Ele?

Você já parou pra pensar que nós criticamos as pessoas, sem sequer sabermos da história de vida delas?
É engraçado, mas por um mau comportamento de alguém, ou por uma palavra fora dos nossos padrões, ou mesmo pela posição social das pessoas, tendemos a acreditar que, se hoje ela é vencedora, nunca passou por dificuldades.
Talvez tenha sido assim com José. Lembra dele? Isso mesmo, o décimo primeiro filho de Jacó. O primogênito de Raquel.Com apenas dezessete anos José foi vendido pelos seus próprios irmãos.
Quantas vezes nós próprios não vendemos nossos irmãos, hein?! E quantas outras inúmeras vezes somos vendidos por eles?
Pois é, José foi vendido, serviu como escravo na casa de Potifar. Foi tentado pela mulher de seu senhor, mas resistiu. José resolveu que seria fiel a Deus em qualquer situação.
Ele poderia ter cedido. Ora, ele já havia sido vendido por seus irmãos, estava longe de seu pai amado. O que mais ele tinha a perder?
José, porém, decidiu que não perderia também a fé em seu Deus. Que não deixaria de temê-lo, de respeitá-lo.
Onde quer que ele pusesse a mão, abençoado era. Por causa de sua fé inabalável, de seu temor infinito. Quem sabe quantas vezes José deve ter chorado com saudades de seu pai, de seu irmão caçula e, até mesmo, de seus irmãos mais velhos, aqueles que o venderam?
Foram treze longos anos. Tempo de deixar qualquer jovem, maluco. Tempo para transformar um adolescente num adulto.
José escolheu ser fiel, mesmo em meio a todas as contrariedades.
Foi recompensado. Após treze anos de luta, ele se tornou o Governador do Egito. O segundo homem mais poderoso daquele império. Perdendo apenas para o próprio Faraó.
Mas imaginem vocês, as pessoas que gostariam daquele cargo falando: quem é esse aí? Nunca vi esse tal de José! Deve ser mais um oportunista. Sujeitinho medíocre.
Essas coisas que a gente fala, normalmente, sem nem mesmo conhecer a história daquela pessoa. Sim, porque todas as pessoas têm as suas histórias. Sua tempestade particular.
Amigo, é sempre assim: quem olha para a sua vitória e não conhece a sua história de perto, nem mesmo de longe, acha que foi apenas uma coincidência você está ali. Acha que você é sortudo.
Mas somente você, os que convivem com você e, sobretudo, Deus, sabem o quão difícil foi a jornada. Quantos espinhos tiveram de ser retirados do meio do caminho. Quantas pedras serviram pra fazer a cabana que te abrigou na tempestade mais forte. Quantas noites acordadas. Quantas lágrimas de frustração, dor e tristeza.
Somente você pode saber que sabor tem essa sua vitória, porque foi somente você quem passou pelo gosto amargo do amadurecimento, da preparação.
Escolha ser fiel.
Deus te colocará no lugar mais alto que você deseja estar.
Música do dia: Trajetória de um fiel. De Eliã Oliveira.

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